Indignados, sacerdotes do Terreiro de Candomblé Yle Oju de Oxossi apelaram para as forças do além: o despacho para Exu na encruzilhada
Após negar apoio à 11ª Parada Gay em outubro e a comunidades afrodescendentes durante a Semana da Consciência Negra, o secretário estadual de Cultura, Zé Miguel, resolveu discriminar o tradicional Réveillon dos Cultos Afros. Realizado há doze anos na concha acústica do Araxá pelo Terreiro de Candomblé Yle Oju de Oxossi do Babalorixá Pai Claudio de Oxossi, o evento recebeu o cartão vermelho financeiro da Secult.
O tradicional terreiro localizado no Conjunto Embrapa pediu dinheiro para confeccionar as vestimentas dos participantes da festa. Comandado por Pai Cláudio, o Réveillon Afro reúne dezenas de casas de umbanda e candomblé no dia 30 de dezembro, cujo ponto alto é a oferenda a Yemanjá no Rio Amazonas.
No ofício em resposta à solicitação de Mãe Ediane, coordenadora do 12º Réveillon dos Cultos Afros, Zé Miguel alegou que a Secult não possui recursos orçamentários nem financeiros e descartou qualquer possibilidade de ajuda. Pai Cláudio lembrou que há doze anos o governo estadual sempre apoiou a festividade e considerou a negativa de Zé Miguel como discriminação religiosa.
“Os sacerdotes se acham discriminados, pois o governo dá dinheiro para eventos evangélicos, católicos e espíritas e para nós do candomblé nada, nenhum centavo”, desabafou Pai Cláudio. Para viabilizar o Réveillon Afro, o Pai de Santo disse que vai recorrer e tentar uma audiência para sensibilizar o governador Camilo Capiberibe.
Pai Claudio adiantou que dirá ao governador que a Constituição Federal proíbe o preconceito religioso. “Se o governo apóia as outras religiões com dinheiro público queremos saber por que ficaremos de fora”, questionou. Enquanto aguardam apoio material do governo, indignados, sacerdotes de candomblé apelaram para as forças do além. Eles confirmaram que o despacho para Exu já está na encruzilhada.
O tradicional terreiro localizado no Conjunto Embrapa pediu dinheiro para confeccionar as vestimentas dos participantes da festa. Comandado por Pai Cláudio, o Réveillon Afro reúne dezenas de casas de umbanda e candomblé no dia 30 de dezembro, cujo ponto alto é a oferenda a Yemanjá no Rio Amazonas.
No ofício em resposta à solicitação de Mãe Ediane, coordenadora do 12º Réveillon dos Cultos Afros, Zé Miguel alegou que a Secult não possui recursos orçamentários nem financeiros e descartou qualquer possibilidade de ajuda. Pai Cláudio lembrou que há doze anos o governo estadual sempre apoiou a festividade e considerou a negativa de Zé Miguel como discriminação religiosa.
“Os sacerdotes se acham discriminados, pois o governo dá dinheiro para eventos evangélicos, católicos e espíritas e para nós do candomblé nada, nenhum centavo”, desabafou Pai Cláudio. Para viabilizar o Réveillon Afro, o Pai de Santo disse que vai recorrer e tentar uma audiência para sensibilizar o governador Camilo Capiberibe.
Pai Claudio adiantou que dirá ao governador que a Constituição Federal proíbe o preconceito religioso. “Se o governo apóia as outras religiões com dinheiro público queremos saber por que ficaremos de fora”, questionou. Enquanto aguardam apoio material do governo, indignados, sacerdotes de candomblé apelaram para as forças do além. Eles confirmaram que o despacho para Exu já está na encruzilhada.
A Gazeta
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