O Corpo de Bombeiros pediu à Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) a instalação de 42 hidrantes em Macapá
e 20 em Santana, a 17 quilômetros da capital. Os itens são considerados
prioridade para a corporação no combate a incêndios em ambos os
municípios, que têm as maiores populações do estado. A Caesa informou
que vai realizar os estudos para viabilidade de implantação dos
hidrantes nos locais indicados pelos bombeiros. Existem atualmente três,
em Macapá.
Os hidrantes fazem parte da estrutura necessária para o combate a
incêndios. Eles são fontes de água e ficam interligados à rede de
distribuição do produto, possibilitando o reabastecimento imediato das
viaturas operacionais dos bombeiros, sem necessidade de grandes
deslocamentos.
Segundo o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Roberto Neri, os
hidrantes ainda seriam um dos critérios para aquisição de uma escada
magirus, equipamento usado para combater incêndios em prédios com
alturas elevadas. O equipamento pode alcançar até 31 metros acima do
nível da superfície, 11 a mais do que as tradicionais.
Cerca de R$ 8 milhões em verbas parlamentares destinadas para a compra
de uma escada magirus chegaram a ser perdidas em 2014. O Corpo de
Bombeiros diz que a emenda não foi liberada no orçamento da União.
Apesar da necessidade do equipamento, a corporação adiantou que a
eficiência da ferramenta dependeria de uma melhor estrutura em Macapá e Santana.
"É importante frisar que para ter uma escada magirus precisaríamos de
uma estrutura por trás porque ela não apaga o incêndio, e sim a água.
Portanto, necessitamos de uma rede de hidrantes robusta para abastacer
os veículos", disse Roberto Neri, oficial do Corpo do Bombeiros.
O último caso de edifício atingido pelo fogo aconteceu no domingo
(5), no conjunto habitacional Mucajá, na Zona Sul de Macapá. Nenhum dos
cinco moradores estava no imóvel localizado no terceiro andar de um dos
blocos do residencial, construído com recursos do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC).
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