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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Corpo de Bombeiros do AP pede 62 hidrantes para combater incêndios

Existem apenas três hidrantes em Macapá (Foto: Reprodução/TV Amapá) O Corpo de Bombeiros pediu à Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) a instalação de 42 hidrantes em Macapá e 20 em Santana, a 17 quilômetros da capital. Os itens são considerados prioridade para a corporação no combate a incêndios em ambos os municípios, que têm as maiores populações do estado. A Caesa informou que vai realizar os estudos para viabilidade de implantação dos hidrantes nos locais indicados pelos bombeiros. Existem atualmente três, em Macapá.
Os hidrantes fazem parte da estrutura necessária para o combate a incêndios. Eles são fontes de água e ficam interligados à rede de distribuição do produto, possibilitando o reabastecimento imediato das viaturas operacionais dos bombeiros, sem necessidade de grandes deslocamentos.

Segundo o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Roberto Neri, os hidrantes ainda seriam um dos critérios para aquisição de uma escada magirus, equipamento usado para combater incêndios em prédios com alturas elevadas. O equipamento pode alcançar até 31 metros acima do nível da superfície, 11 a mais do que as tradicionais.
Cerca de R$ 8 milhões em verbas parlamentares destinadas para a compra de uma escada magirus chegaram a ser perdidas em 2014. O Corpo de Bombeiros diz que a emenda não foi liberada no orçamento da União. Apesar da necessidade do equipamento, a corporação adiantou que a eficiência da ferramenta dependeria de uma melhor estrutura em Macapá e Santana.

Apartamento incendiado no Mucajá, Zona Sul de Macapá (Foto: John Pacheco/G1) "É importante frisar que para ter uma escada magirus precisaríamos de uma estrutura por trás porque ela não apaga o incêndio, e sim a água. Portanto, necessitamos de uma rede de hidrantes robusta para abastacer os veículos", disse Roberto Neri, oficial do Corpo do Bombeiros.
O último caso de edifício atingido pelo fogo aconteceu no domingo (5), no conjunto habitacional Mucajá, na Zona Sul de Macapá. Nenhum dos cinco moradores estava no imóvel localizado no terceiro andar de um dos blocos do residencial, construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


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