O Núcleo de Operações em Inteligência (NOI) da Polícia Civil do Amapá
prendeu nesta segunda-feira (23) o promotor de Justiça de Alagoas Carlos
Fernando Barbosa de Araújo, de 58 anos. Ele estava foragido desde
novembro de 2014, quando foi condenado a 76 anos de prisão
por três estupros e oito atentados ao pudor contra duas filhas e uma
enteada, segundo denúncia do Ministério Público (MP) de Alagoas. O NOI
informou que o condenado será transferido ainda nesta segunda-feira para
Maceió após exame de corpo de delito na Polícia Técnico-Cientifica
(Politec), em Macapá.
De acordo com o delegado do NOI Sidney Leite, o promotor estava na casa de uma namorada no bairro Buritizal, na Zona Sul de Macapá. "A Polícia Civil de Alagoas entrou em contato no sábado [21] com o NOI informando da suspeita de o promotor estar no Amapá. Conseguimos chegar até ele no dia seguinte e efetuamos a prisão nesta segunda-feira", disse o delegado.
De acordo com o delegado do NOI Sidney Leite, o promotor estava na casa de uma namorada no bairro Buritizal, na Zona Sul de Macapá. "A Polícia Civil de Alagoas entrou em contato no sábado [21] com o NOI informando da suspeita de o promotor estar no Amapá. Conseguimos chegar até ele no dia seguinte e efetuamos a prisão nesta segunda-feira", disse o delegado.
A Polícia Civil do Amapá
informou que o promotor namorava com uma mulher no Amapá desde antes da
sentença condenatória do Tribunal de Justiça de Alagoas. Ela não foi
presa.
Segundo a denúncia do MP de Alagoas,
além dos estupros e atentados ao pudor, o promotor de Justiça teria
produzido pornografia infantil com as vítimas. Os crimes teriam sido
praticados por dez anos, entre 1993 e 2003. O caso foi denunciado em
2006 por uma das filhas do homem.
A ação criminal foi recebida pela Justiça de Alagoas em julho de 2007.
Paralelo a apreciação da denúncia, o Ministério Público afastou das
funções o promotor de Justiça. Antes da condenação, ele ainda chegou a
ser preso preventivamente em 2009, mas foi solto por excesso de prazo da
prisão pela falta de julgamento.
Além dos 76 anos de prisão em regime fechado, Carlos Araújo foi condenado a pagar 250 dias multa de 1/3 do salário mínimo.
À época do julgamento, o advogado de defesa Welton Roberto pediu a
absolvição do cliente pela acusação de estupro da filha mais velha, mas
disse entender a condenação pelo atentado violento ao pudor contra outra
filha e uma enteada, ao tirar fotos íntimas delas, no entanto, sem
cometer violência física sexual.
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