Com uma tropa de 500 componentes, a
Polícia Militar do Amapá (PM-AP) manteve a segurança das cerca de 2.500
pessoas - dados do próprio comando - que percorreram as ruas do Centro
de Macapá na tarde de domingo, 15, durante o protesto contra o Governo
Federal, a presidente Dilma Roussef e a corrupção.
De acordo com o subcomandante da PM,
coronel Rodolfo Oliveira, o contingente foi o mesmo utilizado em eventos
de grande porte como o bloco A Banda. "Esperávamos um grande público,
por isso preparamos um esquema semelhante ao utilizado durante o
carnaval", disse.
Além
do policiamento a pé, também foram utilizados os efetivos do Batalhão
de Policiamento do Trânsito (BPTran) e do Batalhão de Policiamento
Rodoviário Estadual (BPRE), três viaturas de área e cinco viaturas
extras para casos de emergência.
A
Tropa de Choque, com 80 policiais, ficou na Praça da Bandeira, local da
concentração do manifesto, em prontidão para qualquer eventualidade.
"Estávamos preparados para coibir os elementos que se aproveitam da
aglomeração para cometer vandalismo e outros crimes", contou o
subcomandante da PM.
O
membro da comissão organizadora do protesto, Rafael Pimentel, destacou o
constante diálogo mantido com a comando da Polícia Militar para
garantir a estrutura necessária à segurança dos manifestantes. "A PM foi
sempre muito receptiva e junto conosco desenhou todo o esquema de
segurança para o evento".
A
passeata percorreu a Avenida FAB em direção à Rua Leopoldo Machado,
passou pela Avenida Presidente Vargas, Rua Cândido Mendes e Avenida
Padre Júlio. Segundo o coronel Rodolfo Oliveira, não foram registradas
nenhuma ocorrência de vandalismo ou violência durante o ato, que teve
dispersão na Praça do Coco.
"Foi um ato totalmente pacífico, tudo aconteceu na mais perfeita ordem, população amapaense está de parabéns", pontuou.
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