A Polícia Civil do Amapá procura a universitária July Ribeiro Del
Castilho, de 25 anos. Ela é apontada como participante de um assalto a
um hospital particular da Zona Sul de Macapá, em dezembro de 2014. A
jovem teria entrado na unidade com um homem e levado R$ 40 mil.
Segundo o titular da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), Glemerson Arandes, a Justiça decretou a prisão preventiva de July na segunda-feira (23), e, nesta quarta-feira (25), agentes iniciaram as buscas na Zona Norte da capital.
"Nós fomos até a casa onde ela morava no bairro Jardim Felicidade e a família informou que não sabe do paradeiro dela. Mas descobrimos nas investigações que ela havia viajado dias após o crime, além disso, o chip do celular que ela usava estava no nome da mãe dela. Tudo isso indica que ela é uma pessoa que não quer ser encontrada e fica se escondendo", disse o delegado.
Os agentes da DECCP cumpriram cinco mandados de busca e apreensão na Zona Norte da capital. Um homem foi preso em flagrante no bairro Novo Horizonte por estar portando quatro porções de cocaína e munições de revólver calibre 38.
"Não dá para declarar oficialmente se essa pessoa tem ligação com o crime, pois o inquérito ainda está em andamento. Eu o indiciei inicialmente por tráfico, porque no celular dele havia troca de mensagens com um homem para quem ele oferecia droga", disse Arandes.
Assalto
O roubo ao hospital ocorreu no dia 12 de dezembro. Segundo a polícia, July e um homem invadiram o setor administrativo da unidade e renderam funcionários com uma arma de fogo. Um deles teria obrigado a chefe do setor a abrir o cofre do estabelecimento e entregar a quantia de R$ 40 mil, além de bolsas, celulares e objetos pessoais das vítimas.
Após o roubo, segundo a polícia, eles fugiram em duas motocicletas que eram dirigidas por dois comparsas. O homem suspeito de ter entrado no hospital junto com a estudante universitária foi preso no dia 16 de dezembro pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope).
A polícia chegou até a universitária depois de ouvir os depoimentos das
vítimas e quebrar o sigilo telefônico da suspeita. De acordo com as
investigações, a mulher fez várias ligações para o comparsa, que é
apontado como chefe da quadrilha. Um chip que estava no nome dela havia
sido inserido em um dos celulares roubados.
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