As buscas por indícios para a solução de um crime ou para as causas de
um acidente são um dos principais desafios do trabalho pericial. Estes e
outros ensinamentos foram repassados neste domingo (8) para 25
estudantes durante uma simulação que ocorreu no Centro de Macapá.
O procedimento foi parte de uma atividade teórica do curso de
especialização em perícia, oferecido por uma faculdade da capital.
O cenário para a simulação foi a área de um estabelecimento comercial. O local foi interditado para a realização da atividade. Foram colocados bonecos que simulam vítimas de um assassinato. Eles foram amarrados no pescoço, nas pernas e estavam com marcas de sangue falso.
O cenário para a simulação foi a área de um estabelecimento comercial. O local foi interditado para a realização da atividade. Foram colocados bonecos que simulam vítimas de um assassinato. Eles foram amarrados no pescoço, nas pernas e estavam com marcas de sangue falso.
Segundo o perito Pablo Francez, essa etapa faz parte do processo de
criminalística e local de crime. A tarefa dos estudantes foi buscar o
maior número de informações e pistas sobre o ocorrido.
"Nesses casos, o especialista deve fazer levantamento de vestígios, verificar o posicionamento do corpo da vítima, analisar os objetos ao redor e fazer o registro fotográfico de tudo pois pode haver uma reconstituição desse cena. Tudo isso tem que ser feito com os equipamentos periciais, como as luzes forenses que são usadas para detectar vestígios invisíveis de sangue", explicou.
O estudante de biologia Rodrigo Matos, de 22 anos, participa do curso e gostou da procedimento prático.
"Nesses casos, o especialista deve fazer levantamento de vestígios, verificar o posicionamento do corpo da vítima, analisar os objetos ao redor e fazer o registro fotográfico de tudo pois pode haver uma reconstituição desse cena. Tudo isso tem que ser feito com os equipamentos periciais, como as luzes forenses que são usadas para detectar vestígios invisíveis de sangue", explicou.
O estudante de biologia Rodrigo Matos, de 22 anos, participa do curso e gostou da procedimento prático.
"Foi muito importante aprender. A gente vai acabar vendo cada tipo de
perícia que não se limita apenas a situação criminal. Eu achava que o
trabalho do perito se restringia apenas ao laboratório, mas hoje percebi
que o trabalho de campo é essencial", disse.
As instruções da simulação foram dadas pelo especialista na área Ian Max. Ele destaca que é o trabalho do perito é semelhante a montagem de um quebra-cabeça.
As instruções da simulação foram dadas pelo especialista na área Ian Max. Ele destaca que é o trabalho do perito é semelhante a montagem de um quebra-cabeça.
"Nos casos das investigações criminais cada peça do quebra-cabeça é uma
das evidências, o corpo da vítima também é uma peça. A função do
profissional vai ser juntar todas essas peças para solucionar o caso",
concluiu.
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