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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Delegado diz que modelo matou fisioterapeuta com golpe de jiu-jítsu

Modelo de 21 anos após depoimento na Delegacia em Macapá (Foto: John Pacheco/G1)Um modelo de 21 anos foi preso no início da tarde desta segunda-feira (1º) suspeito de assassinar o fisioterapeuta e carnavalesco Francisco das Chagas Pereira, de 48 anos, desaparecido desde sábado (30) e encontrado morto sem roupas por volta de 10h desta segunda, em uma área de mata próxima ao residencial Alphaville, no distrito de Fazendinha, distante 9 quilômetros de Macapá. Com o suspeito, a polícia encontrou um televisor que teria sido roubado da vítima. O jovem confessou o crime alegando estar sob efeito de cocaína, informou o delegado Ronaldo Coelho, da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Pessoa (Decipe).

O corpo do fisioterapeuta foi encontrado com uma lesão e sangue na cabeça, além de estar com uma toalha enrolada no pescoço. "Segundo ele a morte foi de ímpeto, ele consumiu drogas e teria tentado um relacionamento com a vítima. Ficou chateado na hora e acabou matando. Ele disse que não sabe o que aconteceu, alegou que ouviu vozes, se aborreceu e matou. O modelo conhecia a vítima de festas, alegou que foi momentâneo e sem querer", detalhou Coelho, acrescentando que o fisioterapeuta teria sido sufocado com um golpe de jiu-jítsu chamado de "mata-leão".

Nas redes sociais, o suspeito compartilhava fotos dos concursos de beleza que já participou. A investigação apontou que eles se conheciam há alguns meses, mas ainda não tem informações sobre algum relacionamento afetivo. A polícia informou que chegou até o modelo após informações de que ele estaria envolvido no caso. A prisão aconteceu na casa dele.

Televisor do fisioterapeuta foi encontrado na casa do suspeito (Foto: John Pacheco/G1) Amigos de Chagas, como era conhecido, informaram que ele desapareceu na noite de sábado enquanto preparavam o projeto de carnaval da escola Maracatu da Favela, da qual era carnavalesco. Ele também atuava no hospital São Camilo e era servidor do Ministério Público do Amapá (MP-AP).
"Não terminamos o trabalho no sábado [30] e ficamos de terminar no domingo [31]. Vi de madrugada que ele saiu de todos os grupos de Whatsapp e não atendia as ligações. Me preocupei e fui na casa dele, estava trancada. A central de ar estava ligada e o carro não estava na garagem", relatou Sandro Macapá, um dos carnavalescos da Maracatu.
O delegado acrescentou que a morte aconteceu na madrugada de domingo, e que o suspeito chegou a ir em festas com o carro da vítima. O veículo foi encontrado ainda na tarde de domingo abandonado próximo a escola Deuzuite Cavalcante, no bairro Perpétuo Socorro, na Zona Oeste.

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