Um modelo de 21 anos foi preso
no início da tarde desta segunda-feira (1º) suspeito de assassinar o
fisioterapeuta e carnavalesco Francisco das Chagas Pereira, de 48 anos,
desaparecido desde sábado (30) e encontrado morto sem roupas por volta de 10h
desta segunda, em uma área de mata próxima ao residencial Alphaville,
no distrito de Fazendinha, distante 9 quilômetros de Macapá. Com o
suspeito, a polícia encontrou um televisor que teria sido roubado da
vítima. O jovem confessou o crime alegando estar sob efeito de cocaína,
informou o delegado Ronaldo Coelho, da Delegacia Especializada de Crimes
Contra a Pessoa (Decipe).
O corpo do fisioterapeuta foi encontrado com uma lesão e sangue na
cabeça, além de estar com uma toalha enrolada no pescoço. "Segundo ele a
morte foi de ímpeto, ele consumiu drogas e teria tentado um
relacionamento com a vítima. Ficou chateado na hora e acabou matando.
Ele disse que não sabe o que aconteceu, alegou que ouviu vozes, se
aborreceu e matou. O modelo conhecia a vítima de festas, alegou que foi
momentâneo e sem querer", detalhou Coelho, acrescentando que o
fisioterapeuta teria sido sufocado com um golpe de jiu-jítsu chamado de
"mata-leão".
Nas redes sociais, o suspeito compartilhava fotos dos concursos de beleza que já participou. A investigação apontou que eles se conheciam há alguns meses, mas ainda não tem informações sobre algum relacionamento afetivo. A polícia informou que chegou até o modelo após informações de que ele estaria envolvido no caso. A prisão aconteceu na casa dele.
Nas redes sociais, o suspeito compartilhava fotos dos concursos de beleza que já participou. A investigação apontou que eles se conheciam há alguns meses, mas ainda não tem informações sobre algum relacionamento afetivo. A polícia informou que chegou até o modelo após informações de que ele estaria envolvido no caso. A prisão aconteceu na casa dele.
Amigos de Chagas, como era conhecido, informaram que ele desapareceu na
noite de sábado enquanto preparavam o projeto de carnaval da escola
Maracatu da Favela, da qual era carnavalesco. Ele também atuava no
hospital São Camilo e era servidor do Ministério Público do Amapá (MP-AP).
"Não terminamos o trabalho no sábado [30] e ficamos de terminar no
domingo [31]. Vi de madrugada que ele saiu de todos os grupos de
Whatsapp e não atendia as ligações. Me preocupei e fui na casa dele,
estava trancada. A central de ar estava ligada e o carro não estava na
garagem", relatou Sandro Macapá, um dos carnavalescos da Maracatu.
O delegado acrescentou que a morte aconteceu na madrugada de domingo, e
que o suspeito chegou a ir em festas com o carro da vítima. O veículo
foi encontrado ainda na tarde de domingo abandonado próximo a escola
Deuzuite Cavalcante, no bairro Perpétuo Socorro, na Zona Oeste.
0 comentários:
Postar um comentário