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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Fiscalizações flagram 50 motoristas fazendo transporte clandestino

Veículos foram apreendidos em Macapá (Foto: Patrícia Leal/ Ascom CTMac) Um levantamento da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac) apontou que fiscalizações realizadas durante o mês de julho flagraram cerca de 50 motoristas fazendo transporte clandestino de passageiros na capital. A fiscalização apreendeu os veículos que foram levados para o pátio da companhia.
A CTMac informa que a utilização de um veículo, geralmente carro ou moto, que transporte passageiros de maneira irregular representa um risco para os moradores de Macapá.
De acordo com a diretora-presidente Cristina Baddini, a maioria dos veículos apreendidos estão sem condições para serem utilizados, apresentando freios defeituosos, pneus carecas e condutores que, na maioria das vezes, não possuem habilitação ou não são preparados para o serviço.
"Na grande maioria os veículos não tem condições de tráfego, por falta de manutenção e também não apresentam itens de segurança para os passageiros. Essa é uma forma de conscientizar a população de que utilizar o transporte irregular pode por em risco a própria vida", explicou.
Além da estrutura física, outro perigo que a companhia aponta é em relação a pessoas mal intencionadas que oferecem o serviço de transporte.
"Muitos exemplos já repercutiram na mídia local, como condutores que foram presos após realizarem assaltos, estando caracterizados como mototaxistas", lembrou a diretora.
A companhia informa que a fiscalização de combate ao transporte clandestino foi intensificada durante o mês de julho com o apoio da Guarda Municipal, com ações fixas e volantes pela manhã, tarde e noite.

Autolavagens podem estar contaminando os lençóis freáticos em Macapá

Captura_de_Tela_2015-07-21_às_09.29.06.pngA questão dos estabelecimentos de lavagem de carros vai muito além do desperdício abundante de água. Em uma lavagem de carros, além de lama, retiram-se graxa, gasolina, sabão e óleos oriundos de possíveis vazamentos ou de restos desses materiais que se aderem ao veículo, ao longo do tempo de uso. 

Em ruas pavimentadas, a água com esses resíduos químicos escorre diretamente para as áreas de ressacas, canais, lagos e até mesmo para o rio, pois o asfalto é impermeabilizante, não permitindo o contato direto da mesma com o sol
o e, consequentemente, não ocorrendo absorção e infiltração da água. Já em vias não pavimentadas, logo que os resíduos chegam ao chão de terra, eles são absorvidos e começam a infiltrar. 

O que chama atenção é um elemento químico proveniente da gasolina que é altamente cancerígeno, o chumbo. Esse elemento provavelmente pode ser encontrado nas águas subterrâneas contaminadas da cidade. 

O professor Dr. Geólogo da Universidade Federal do Amapá, Valter Gama de Avelar, ressalta que “essa água contaminada dos lençóis freáticos chega às casas da população através dos poços amazonas - poços rasos de 5 ou 6 metros que retiram água da primeira camada do lençol”.  Segundo Valter Avelar, para solucionar o problema, “primeiramente nós temos que ter coleta seletiva, principalmente dos resíduos sólidos; e rede de esgoto, para que pelo menos, 50% dessa água seja levado para uma estação de tratamento”. 

Portanto, como na cidade não tem rede de esgoto e coleta de resíduos sólidos para toda a população, entende-se que grande parte dos lava-jatos está poluindo de alguma forma os lençóis freáticos e como também não tem uma rede de abastecimento de água de qualidade e que chegue para todos, as pessoas se veem obrigadas a cavar poços em suas residências – muitos deles são poços amazonas, pois o custo é menor.